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domingo, 17 de junho de 2012

Citroën Aircross


Visando aumentar o volume de vendas, a Citroën emplaca um novo lançamento: o Aircross. O Crossover light com cara de minivan é adequado para uso misto, e entra no mercado concorrendo comFiat Idea Adventure e Ford Ecosport.
Com motor 1.6 16V que desempenha 110 cavalos, o modelo pode ser encontrado nas versões Glx Flex e Exclusive Flex (ambas disponíveis com câmbio manual ou automático). Com uma lista extensa de itens de série, o crossover francês que é produzido no Brasil, possui bom acabamento e design, além de um interior atrativo - com destaque para visibilidade do motorista.
Com dimensões externas de 1,69 metros de altura, 1,72 metros de largura, 4,28 metros de comprimento e 2,54 metros entre eixos, o carro comporta 403 litros no porta malas e 55 litros no tanque.

Tecnologia à favor da vida

Já se passaram mais de 50 anos desde a invenção do cinto de segurança de três pontos, criado pelo engenheiro da Volvo Nils Bohlin. De lá para cá, as montadoras nunca interromperam os estudos para aprimorar a segurança veicular e, cada vez mais, têm baseado na tecnologia, formas diferenciadas de proteger vidas. Confira alguns destes equipamentos, já oferecido por algumas montadoras em seus veículos.

Fiat reforça Strada e atualiza Palio Weekend e Siena EL na linha 2013


A Fiat apresenta nesta quarta-feira e quinta-feira (13 e 14) a atualização da picape Strada, do sedã Siena EL (versão de entrada do compacto, que se posiciona abaixo do novo e maior Grand Siena) e da perua Palio Weekend, que chegam ao mercado como linha 2013.
Quem esperava mudança de plataforma com aumento de espaço ou alteração de estilo radical vai se decepcionar. Via de regra, os novos modelos trazem apenas mudanças de visual externo e interno e rearranjo de equipamentos típicos de meio de vida -- alterações de grafismo do painel, revestimento interno, volantes, rodas e calotas --, que os alinham com o restante da gama Fiat. No geral, houve adoção de para-choques inspirados no do Grand Siena, enquanto olhos (muito) mais treinados vão enxergar uma grade frontal mais próximo daquela do novo Palio na Palio Weekend Adventure e Strada Adventure.  
Os preços dos novos modelos são os seguintes:
- Strada Working 1.4 Fire cabine simples: R$ 31.490
- Strada Working 1.4 Fire estendida: R$ 34.540
- Strada Working 1.4 Fire dupla: R$ 38.440
- Strada Trekking 1.6 E-torq simples: R$ 38.350
- Strada Trekking 1.6 E-torq estendida: R$ 41.150
- Strada Trekking 1.6 E-torq dupla: R$ 45.050
- Strada Adventure 1.8 E-torq estendida: R$ 47.490
- Strada Adventure 1.8 E-torq dupla: R$ 51.490
- Strada Adventure 1.8 E-torq Dualogic dupla: R$ 54.060  
- Siena EL 1.0 Fire: R$ 28.150
- Siena EL 1.4 Fire: R$ 30.970
- Palio Weekend Attractive 1.4 Fire: R$ 41.490
- Palio Weekend Trekking 1.6 E-torq: R$ 43.360
- Palio Weekend Adventure 1.8 E-torq: R$ 51.210
- Palio Weekend Adventure 1.8 E-torq Dualogic: R$ 53.390

A linha 2013 padroniza a versão de Strada e da Palio Weekend de acordo com motorização: na picape, a configuração de entrada passa a ser a braçal Working, sempre com motor 1.4 Fire de 86 cavalos com etanol; a Trekking tem sempre motor 1.6 E-torq, novidade na linha do utilitário, com 117 cv (etanol); e, no topo, a Adventure obrigatoriamente com o motor 1.8 E-torq de 132 cv máximos com o combustível vegetal. O mesmo padrão vale para a perua, mas com as versões Attractive (sempre 1.4), Trekking (1.6) e Adventure (1.8).
A Strada 2013 passa a oferecer, também, a configuração Cabine Dupla em todas as versões (complementando a disponibilidade de cabine simples e estendida), além dos conhecidos câmbio automatizado com possibilidade de trocas também em borboletas no volante (Dualogic) e sistema de bloqueio do diferencial (Locker) como itens opcionais da versão mais cara -- equipamentos também estão presentes na perua Palio Weekend, que conta ainda com airbags dianteiros e freios ABS (antitravamento) com EBD (distribuição da força de frenagem) de série.

O reforço deve servir, segundo a Fiat, para manter ainda mais viva a capacidade de ataque da picape às rivais: a Strada é o veículo comercial leve mais vendido do país -- a Fiat aponta uma participação beirando os 24% no segmento, sendo que o modelo responde por quase 48% das vendas de picapes compactas do país.
BASE
Já o sedã Siena EL chega com os motores Fire 1.0 e 1.4 e uma lista maior de equipamentos de série, para regularizar seu posicionamento abaixo do recém-lançado Grand Siena (leia aqui a avaliação da versão 1.4 do sedã compacto espichado). Painel, quadro de instrumentos, rádio, volante, revestimento interno, ordem dos porta-objetos, apoio para o pé esquerdo do motorista e adoção de saias laterais na base da carroceria são as novidades.

Lançamento e teste para a imprensa especializada e distribuidores estão sendo realizados em Recife, capital do Estado de Pernambuco, que cada vez mais toma forma como nova "casa" da Fiat: a montadora está instalando sua nova fábrica na cidade de Goiana, de onde entregará um modelo compacto popular (abaixo do Uno e nos moldes de Nissan March, Toyota Etios, Hyundai HB e do futuro Volkswagen, que deve ser baseado no europeu Up).

Chevrolet Ônix começa a tomar forma em São Paulo


Até o atual momento, o projeto Ônix é certamente o mais misterioso do plano de renovação praticamente total da linha da General Motors no país. Pouco se sabe do compacto: as informações mais quentes e já conhecidas dos leitores de UOL Carros (quem ainda não viu, pode ler aqui) dão conta de que o modelo desenvolvido aqui no Brasil deva surgir no intervalo entre o Salão do Automóvel de São Paulo, em outubro, e o final do ano.
Pouco se viu também, apesar das primeiras aparições datarem de fevereiro e de mulas do Corsa europeu de quarta geração (utilizadas no desenvolvimento da plataforma que deu origem a Cobalt, Sonic, Spin e que também deve ter seu envolvimento com o novo modelo) terem sido avistadas neste intervalo.
É certo que existirão carrocerias hatch e sedã, mas ainda não está definido se a GM fará o lançamento conjugado, a exemplo do Sonic, ou se deixará intervalo entre as apresentações, como fez com Cruze (o três-volumes) e Cruze Sport6 (dois-volumes).
Com a definição, porém, da estreia próxima da minivan Spin (no lugar de Meriva e Zafira) e o acerto no destino da nova Blazer, que também desembarca este ano (saiba mais aqui), a neblina deve começar a ceder e dar espaço a mais informações e novos flagrantes do modelo. Esta semana, o leitor Gustavo Ceresini presenciou o passeio de uma unidade do hatch com placas verdes de São Caetano do Sul (SP), sede da Chevrolet no ABC Paulista, pela cidade de Campos do Jordão, refúgio da elite paulista no inverno.

A mais interessantes das imagens, frontal, permite entrever detalhes da grade frontal e do conjunto óptico, que devem se assemelhar em estilo ao projeto da Spin, também com dedo da engenharia local: diferente do que ocorre no coreano Sonic, que tem grade bipartida com formas trapezoidais, Spin e muito provavelmente o Ônix contam a abertura em forma de escudo, com a base terminando em cunha. Outra foto permite visualizar o arremate da coluna traseira, onde o recorde da porta se distancia do arco do teto, que segue o estilo do Agile. Apesar de mal-executado neste modelo, é a mesma solução utilizada no Corsa D europeu -- de quem, esperamos, o Ônix pode herdar algum charme e requinte.
Quem também avistou o modelo na última quarta-feira foi o paulistano Paulo Sampaio: desta vez, o hatch exibia rodas mais esportivas, antecipando diferentes níveis de equipamentos e acabamentos para o modelo.
Se você fotografar ou filmar um carro diferente e/ou camuflado, envie as imagens para UOL Carros, com seu nome completo, RG ou CPF, telefone, cidade de residência e local do flagrante. A critério da Redação, elas podem ser publicadas, sempre com o devido crédito ao autor. Não há remuneração.

Fonte: UOL

O sonho de automóvel acabou em são paulo , diz engenheiro


O transporte público deve ser um dos principais temas das eleições municipais deste ano. Em São Paulo, os recordes de congestionamentos se sucedem e os postulantes de PT e PSDB -- Fernando Haddad e José Serra -- já trocam farpas, acirradas depois do incidente com dois trens do metrô, em 16 de maio.

Aliado do prefeito Gilberto Kassab (PSD), Serra defendeu, durante debate organizado em maio pelo Insper (Instituto de Ensino e Pesquisa) sobre o livro Triumph of the City, de Edward Glaeser (economista da Universidade de Harvard que defende a cidade como geradora de riqueza e qualidade de vida), que a solução para a mobilidade em São Paulo são obras viárias que desafoguem o trânsito do centro e investimentos no Metrô e na CPTM (trens urbanos). Gastar mais com o sistema de ônibus só ajudaria a engarrafar a cidade.

No papel de pedra para atingir eventuais vidraças da gestão Kassab, Haddad e os petistas têm apontado um "apagão nos transportes" em São Paulo.

Obviamente, a questão da mobilidade numa cidade como a capital paulista passa também pelos automóveis particulares -- onde a grande questão é: como fazer para não ser necessário tirar o carro da garagem no dia-a-dia?

Em entrevista ao site Spresso SP, assinada por Felipe Rousselet (com Maria Eduarda Carvalho), Horácio Augusto Figueira, engenheiro de tráfego, vice-presidente da Associação Brasileira de Pedestres e defensor do uso intensivo de ônibus (em corredores) como parte da solução para o trânsito urbano, comenta a questão do transporte público versus o particular -- e decreta: "O sonho do automóvel acabou em São Paulo".

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Como o senhor avalia o custo/benefício do transporte público em São Paulo?
Horácio Augusto Figueira -- Em termos de custo/benefício, fora do horário de pico, dá para você usar como serviço comum. Nos horários de pico, por não ter velocidade compatível nos corredores, os ônibus andam em baixa velocidade e lotados. Não é um serviço de boa qualidade. Para reverter essa situação, teria de ser dada prioridade total para os ônibus no sistema viário e, para isso, você tem de incomodar o usuário de carro, não tem outro jeito. Não tem como conciliar privilégios ao transporte coletivo sobre rodas sem tirar uma faixa dos automóveis. Os R$ 3 que você paga hoje em São Paulo são uma tarifa cara para um serviço de baixa velocidade comercial.

Se houvesse uma boa velocidade o serviço não seria caro, até pela integração entre ônibus e metrô e também pela possibilidade de o usuário pegar três ônibus no período de três horas. O que acontece é um subsídio interno do sistema para aqueles que fazem viagens longas: o usuário que anda poucos quilômetros paga por aquele que vem de mais longe. É caro por isso: um "caro relativo" e não em termos absolutos.
Por que isso?
Figueira -- Pelo congestionamento imposto pelos automóveis. O poder público não tem a coragem de falar que uma faixa de ônibus transporta dez vezes mais pessoas que a mesma faixa, ao lado, de automóveis. A sociedade e a mídia cobram que existem muitos congestionamentos, [mas] acho que ainda tem pouco. Eu acabaria com o rodízio em São Paulo para a cidade sentir o que é a verdade do automóvel. Todo mundo quer andar de carro, mas não existe espaço físico que comporte mais na cidade de São Paulo. Não tem mais obra viária que vá resolver a questão da mobilidade por transporte individual. Não tem alargamento de marginal, ponte ou túnel que dê conta.
Não sou contra o automóvel. Tenho automóvel, mas me recuso a ir ao centro da cidade com transporte individual. Não cabe, é um problema físico. Você consegue colocar cem pessoas em 1 metro quadrado? Não consegue, e o que estão querendo fazer com o automóvel é isso. A avenida 23 de Maio vai continuar a mesma, e não podemos desapropriar a cidade inteira para entupir com automóveis.

Na Marginal Tietê, prefeitura e governo estadual investiram quase R$ 2 bilhões para alargar, e os congestionamentos voltaram. Aí restringiram os caminhões (leia entrevista sobre o tema), e os congestionamentos voltaram. E agora, quem eles vão tirar? (...) A demanda é tão grande que qualquer avenida inaugurada hoje, em um mês já vai estar entupida.

Quais medidas poderiam ser implementadas para melhorar a qualidade do transporte público numa cidade como São Paulo?
Figueira -- É preciso pegar o espaço viário, todo o que for necessário, para implantação de uma malha de corredores viários. Parece que a prefeitura anunciou a criação, até o fim do ano, de 140 km de faixas exclusivas, o que não é a oitava maravilha do mundo por operar na direita [da via] e ter muita interferência, mas é melhor que nada. Até esperar que se construa um corredor adequado, operando na esquerda, é benéfico operar a faixa exclusiva na direita, que basta pintar, sinalizar e fiscalizar. Esta seria a primeira medida: deixar o ônibus andar.

São quatro questões que o usuário leva em conta na hora de optar por um meio de transporte. Por que as pessoas fogem do ônibus, metrô e trens lotados, indo para o carro? Primeiro, pela velocidade: os ônibus não conseguem andar no horário de pico. Entre um carro que não anda e um ônibus superlotado que não anda, as pessoas com renda maior optam pelo carro.
A questão do rodízio. No dia que meu carro está no rodízio, eu compro e uso uma moto. Assim, aumentam o número de acidentes devido ao risco deste meio de transporte e pela forma como a maioria dos motociclistas conduz seu veículo -- uma forma quase que suicida. Olha que loucura: o automóvel veio e congestionou a cidade, e agora pessoas de alta renda estão comprando motos; tenho dados sobre isso. Para fugir do congestionamento que elas próprias criaram e também do rodízio. Então, estamos fugindo de tudo, quando na verdade precisamos pensar em como fazer um choque de oferta.
Precisamos pegar duas faixas, no horário de pico, do corredor da avenida Nove de Julho, do Ibirapuera e do corredor Consolação-Rebouças para operação do transporte coletivo -- doa a quem doer -- porque então transportaremos em duas faixas 20 mil pessoas por hora, quando eu precisaria de 20 faixas de automóvel para transportar as mesmas pessoas. Uma faixa de ônibus leva dez vezes mais passageiros por hora que uma faixa de automóvel. Basta a decisão política para que isso seja feito.
O pré-candidato à prefeitura de São Paulo, ex-governador José Serra (PSDB), afirmou num debate sobre urbanismo que investir em ônibus em São Paulo iria engarrafar ainda mais a cidade. O senhor concorda?
Figueira -- Iria engarrafar o trânsito de automóveis, mas na verdade é o contrário: são os automóveis que engarrafam o trânsito do transporte coletivo e não deixam os ônibus andarem. (...) O ex-governador que me perdoe, mas quando falaram que iam alargar a Marginal Tietê eu avisei, numa entrevista, que iam jogar nosso dinheiro no lixo. Nas dez faixas da Marginal Tietê passam em média 15 mil automóveis por hora. Se multiplicarmos esse número pela ocupação média de 1,4 passageiro em cada automóvel, dá 21 mil pessoas por hora. Qualquer engenheiro da prefeitura sabe que uma faixa exclusiva para ônibus biarticulados, bastando apenas permitir a ultrapassagem no ponto, consegue transportar com um padrão razoável de conforto todas as pessoas que estão entupindo as dez faixas da marginal.

Se você entrar no site da SPTrans em horário de pico, você vai ver ônibus trafegando em corredores com velocidade média de 5 km/h. A prefeitura sabe disso e não faz nada. Como poderíamos atuar nessa situação? É só verificar o problema e aumentar mais uma faixa para o transporte público pelo tempo necessário. E os automóveis? Não estou mais preocupado com os automóveis. Se continuarmos preocupados com automóveis, não tem mais o que fazer. Posso investir um trilhão de dólares em obras viárias em São Paulo que nunca mais vou conseguir resolver o problema da mobilidade.

O sonho do automóvel acabou na cidade de São Paulo. Ele foi bom há 40 anos, quando era 1 em mil. Hoje, há famílias que têm oito veículos para fugir do rodízio. É o rodízio da hipocrisia: você que é pobre não vai andar, mas eu que sou rico pego meu outro carro.
O metrô e o trem vão resolver o problema? Vão resolver os grande eixos de demanda, mas não da mobilidade de uma cidade que tem mais de mil linhas de ônibus. Você nunca vai ter uma malha de metrô de 2.000 quilômetros nem daqui a mil anos. O sistema de ônibus é aquele que sobe o morro, que atende às ruas de bairros, e muitos dos seus eixos têm de ser estruturadores do sistema de transportes. Por exemplo, a avenida Rebouças, onde operam mais de 30 linhas de ônibus: teríamos de transformar em quatro ou cinco linhas-tronco com ônibus biarticulados, como se fosse um "metrôzinho sobre pneus". Outra medida é implantar um sistema em que ônibus converse com o semáforo por radiofrequência para diminuir a duração do sinal vermelho. Londres implantou isso em 1977 e diminuiu 30% no tempo de percurso, e Curitiba tem há três meses em todos os seus corredores.

Fonte: UOL

Gol de 700 cavalos chama Ferrari F430 para duelo na pista


Durante anos, a Ferrari ganhou provas em diversas categorias automobilísticas, com tecnologia de ponta e muito estilo -- só na F1 foram 28 títulos mundiais. Com isso, a paixão pela marca de Maranello fez de seus carros sinônimos de esportividade e status. No Brasil, o F430 desta reportagem carrega consigo mais de 500 cavalos, graças a modificações leves em seu V8, de 4,3 litros. Mas o dono só roda com de vez em quando, pois dá um trabalhinho sair de casa. Discreto, ele prefere o anonimato e confessa que já participou de provas de arrancada pilotando o Gol branco de 700 cavalos -- um bom exemplo da paixão brasileira por motores turbinados, afinal, temos o Volkswagen de tração dianteira mais rápido do mundo.

PÉ EMBAIXO!

Antes de sair, a Ferrari pede um tempinho para se aquecer. Em média, são 15 minutos -- somente na primeira partida do dia, feita por um botão no volante -- até o V8 estar pronto para acelerar. “Isso cansa um pouco, pois você fica louco para engatar primeira, mas tem de esperar. Além disso, usar o modelo no nosso pavimento desgraçado, com valetas e lombadas malditas, é tão sofrível quanto encontrar um carro branco como este das fotos para acelerar. Até os 200 km/h, não tem como ir na frente desses jatos turbinados. Se a briga começar nos 200 km/h, o buraco é mais embaixo”, revela o proprietário.
O jato em questão é o Gol 1995, “bolinha”, modificado com dianteira e traseira do Gol G4. Enquanto a Ferrari 2006 esquenta, o dono do VW tem que fazer centenas de manobras na garagem para passar pelo portão. Isso porque seu blocante limita o esterço das rodas. Ou seja: 15 minutos de espera daqui, outros 15 dali. No Gol, não há botões para virar o motor AP, que usa bloco alto de Golf e cabeçote de fluxo cruzado. Mas, se apertar no lugar certo, a pressão do turbo sobe imediatamente de 0,4 kg para 2,5 kg.

CONFORTO?

Uma palavra que pode ser esquecida quando o assunto é desempenho nesse nível é conforto. Mesmo com bancos de couro, ar-condicionado e direção hidráulica, a Ferrari não é o que podemos chamar de macia. Caso você desembolse cerca de R$ 750 mil para ter uma dessas, é melhor que esteja solteiro, pois vai chamar a atenção. Se for casado, sua mulher vai esquecer o utilitário esportivo alto e silencioso, só para não deixar o banco do passageiro disponível -- são apenas dois lugares.
No caso do Gol, a situação piora. E muito. Os bancos tipo concha não reclinam. Para agravar, o assento do passageiro perde espaço para um cilindro de ar comprimido responsável pelo funcionamento do booster. Quer mais? Cintos só de cinco pontos, interior com forração depenada, nada de ar-condicionado ou mesmo ventilação. Aqui é para derreter quem vai dentro. E também os pneus dianteiros R888, 225/50 R15, da Toyo, para endurecer a vida.


Apesar de custar muito mais barato, o Gol consome mais combustível que a Ferrari e é muito mais difícil de pilotar. Tem equipamentos caros também. Para tracionar tanta força na dianteira, por exemplo, o par de pneus custa pelo menos R$ 500. A embreagem multidisco fica na casa dos R$ 2.500. Comparada à da Ferrari, porém, é baratinho: a peça italiana pode valer dez vezes mais do que essa especial para os turbos.

PREPARAÇÃO

A alimentação da cavalaria de ambos é a melhor possível: o italiano só usa gasolina Podium pelos oito bicos, um para cada cilindro. No Gol, também são oito bicos, porém, dois para cada cilindro. “Mantivemos a injeção FuelTech FT400 com três mapas: um para gasolina comum, um para álcool e um para metanol. Se o rachão de Interlagos demorar para rolar, fico só no álcool. Quando a data da prova se aproxima, passo para o metanol e assim permanece por uns dias”, conta Rafael Nogueira, sempre entre os ponteiros da competição.
O resultado destas dietas pode ser conferido pelo ronco de escape dos bólidos: no F430, um sistema em inox, especial para o modelo, veio da Itália e pouco acrescenta em potência, pois o original já é feito para render forte. Aliado ao chip e filtros esportivos inbox (elementos internos), a potência do motor passa dos 500 cv. O ronco é grave em rotações baixas e médias. Em alta, transforma-se numa barulheira aguda e agressiva até as 8.500 rpm, quando qualquer uma das seis marchas é trocada nas borboletas de alumínio atrás do volante. A correria para ver o carro rasgar a reta do autódromo em Piracicaba (ECPA) no dia do ensaio justifica sua legião de fãs ao redor do mundo.
Em ambos, há botões para todos os lados, e as funções são curiosas. Quando entrei na Ferrari, o dono falou: “Nunca toque nesse botão”. Ele se referia à chave no volante que desliga o controle de tração e torna o F430 um carro de corrida descontrolado. “Sem ele, a traseira fica arisca e é fácil se perder na tocada”. Apesar da curiosidade, obedeci e me livrei de ter que trabalhar 20 anos para pagar a conta do estrago. Quando enfiava o pé nas curvas, o sistema sensível cortava motor e a rotação ficava limitada até alinhar o carro.

ELETRÔNICA

“No Gol tem que apertar tudo”, explicou Nogueira, mostrando o acionamento das três bombas eletrônicas de alimentação e ventoinhas elétricas, por exemplo. Caso esqueça de algum, problemas como aquecimento ou falta de combustível mandarão para o lixo os mais de R$ 40 mil investidos no AP. E esses quatro cilindros quando quebram... quebram de verdade. O escape curto depois do turbo MasterPower, montado na GTA Turbos, ronca grosso de baixa até alta -- e o motor também gira pouco mais de 8.000 rpm.
Na pista, a briga é parelha se considerarmos apenas 402 metros de aceleração, como em uma prova de arrancada. O Gol, com preparação relativa à categoria Turbo B, anda na casa dos 11 segundos baixos. A Ferrari vai cumprir o traçado em quase 12 segundos. Se a pista fosse (bem) mais longa, seria possível ver o ponteiro da F430 baixar até os 315 km/h, velocidade que atinge com segurança, pois foi desenvolvida para tal feito. Tanto que é equipada com freios de carbono para ancorar este potencial. Por essas e outras, estar a 250 km/h a bordo de um VW Gol pode proporcionar as mesmas (ou até mais) emoções. Afinal, ficar na frente de uma Ferrari até a casa dos 250 km/h já é motivo de sobra para comemorar.

Fonte: UOL

Veja a correção comentada do vestibular 2012 de inverno da PUC-SP.

Os professores do Curso e Colégio Objetivo fizeram neste domingo (17) a correção comentada das provas do vestibular 2012 de inverno da PUC-SP (Pontifícia Universidade Católica de São Paulo), aplicada à tarde.

Acompanhe a correção online

Foram recebidas 3.000 inscrições. Ao todo, são ofertadas 1.202 vagas, sendo 930 na PUC-SP, 30 na Fasm (Faculdade Santa Marcelina) e 242 nas Faculdades Integradas Rio Branco.


A prova teve 45 questões de múltipla escolha (língua portuguesa, literatura, história, geografia, matemática, física, biologia, química e língua inglesa) e quatro questões analítico-expositivas.
O gabarito oficial será liberado na segunda-feira (18), às 18h. A classificação geral dos candidatos e a primeira chamada do vestibular serão divulgadas no dia 22 de junho. As matrículas acontecem nos dias 25 e 26 do mesmo mês.
Outras informações podem ser obtidas no site da instituição.
Fonte: UOL

Uerj divulga gabaritos do primeiro exame de qualificação do vestibular 2013

A Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) divulgou na tarde deste domingo (17) o caderno de provas e o gabarito do primeiro exame de qualificação do vestibular 2013.

- Caderno de provas
- Gabarito



As provas tiveram questões objetivas, de múltipla escolha, sobre os conteúdos básicos das disciplinas agrupadas nas três áreas:
Linguagens, códigos e suas tecnologias;
ciências da natureza, matemática e suas tecnologias;
ciências humanas e suas tecnologias.

Vestibular Estadual
O vestibular estadual seleciona alunos para os cursos de graduação da Uerj e do Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) e para o curso de formação de oficiais da ABM Pedro II/CBMERJ (Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro).
Até o último exame, a Uerj também selecionava candidatos para PMERJ (Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro), porém, foi divulgado um aviso no site da instituição, informando que a Uerj não selecionará para a PMERJ no vestibular de 2013.
O exame de qualificação corresponde à primeira fase do processo. O candidato pode optar por fazer apenas um exame ou realizar os dois e utilizar a maior pontuação. O exame discursivo é equivalente à segunda fase do vestibular - somente nessa etapa o candidato faz a opção pela instituição e o curso

Fonte: UOL